terça-feira, 31 de maio de 2011

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7° fichamento

TESSEROLI DE SIQUEIRA, J.D, ET al. Dor em pacientes com câncer de boca: do diagnóstico aos cuidados paliativos.

O câncer é uma doença que exige profissionais treinados em diferentes
Áreas e especialidades, evidenciando a importância e necessidade da multidisciplinaridade. Entretanto, o seu diagnóstico, e muitas vezes a qualidade de vida do paciente que dele sofre, pode depender de profissionais da saúde que primariamente não estão envolvidos com essa doença, como é o caso de profissionais dedicados ao diagnóstico e controle da dor crônica em geral. O objetivo deste estudo foi realizar revisão da literatura sobre dor e cuidados paliativos orais em pacientes com câncer de boca.
O câncer de cabeça e pescoço, além de despertar a percepção de morte, também traz o risco de sequelas funcionais e estéticas. Além da dor, a autoimagem, a socialização e a habilidade de realizar funções rotineiras, como mastigar, engolir e respirar pode piorar devido ao tumor, ou ao seu tratamento.
Existem duas situações clínicas distintas, que dizem respeito à dor orofacial decorrente do câncer, e que ainda são precariamente abordadas. A primeira delas diz respeito à dor orofacial como sintoma inicial do câncer, quando o paciente nem supõe que possa ter essa doença, e que o leva a procurar assistência médica ou odontológica. A segunda refere-se aos pacientes com câncer avançado, já sem possibilidades de cura, que compromete a cavidade oral, como ocorre no câncer de cabeça e pescoço. Embora seja farta a literatura sobre dor no câncer, ainda são poucos os estudos abordando a dor como sintoma que leva ao diagnóstico do câncer de boca; além disso, são raros os estudos sobre cuidados paliativos orais em pacientes com câncer avançado de cabeça e pescoço. O câncer é uma doença que realça a importância de avaliação padronizada dos pacientes com queixas. De dor, de modo a não se restringir apenas a algumas estruturas da boca, mas de examinar toda a região de cabeça e pescoço, incluir exames subsidiários, como de imagens, ou complementares, como os exames hematológicos.
Embora o câncer seja uma doença que exija profissionais altamente treinados em diferentes áreas e especialidades, o seu diagnóstico, e muitas vezes a qualidade de vida do paciente que dele sofre, pode depender de profissionais da saúde que primariamente não estão envolvidos com seu tratamento, como é o caso de profissionais dedicados ao diagnóstico e controle da dor crônica em geral.

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